quarta-feira, 11 de junho de 2008

ISRAEL E A AMAZÔNIA

Nunca lhe pareceu estranho que, todas as noites, os principais noticiários do planeta falem sempre de duas regiões do mundo, não importa o que mais aconteça? Já se passou alguma semana sem que essas duas regiões (um punhado de terra no Oriente Médio e uma densa floresta sul-americana) não ocupassem as manchetes do mundo? Por que esta focalização, este interesse obcessivo sobre ambas as regiões?
Enquanto escrevia o post de ontem, fui questionado sobre o motivo de ter colocado no meu primeiro post que as únicas regras para aceitar ou recusar as postagens seriam de natureza espiritual (respeito à D’s) e ética (respeito ao próximo). “Ora”, argumentou uma amiga, “se essas duas regras fossem tão boas assim, então porque Ele não deixou somente esses dois mandamentos, aplicando-os em cada situação particular?”. Minha amiga, assim como muitos, chegara a errônea conclusão de que podemos saber todas as consequências de nossas ações. Você pode olhar para o futuro para saber cada consequência de suas decisões? Cuidado com sua resposta! Poucas coisas na vida acontecem da maneira como nós esperamos. É a famosa lei de Murphy. É claro, alguma coisa sempre pode dar errado.
A verdade é de que, na melhor das hipóteses, aqueles que dependem apenas de seu julgamento individual para determinar o que é certo e o que é errado (como o caso da minha amiga pouco religiosa) acabam decidindo pelo melhor CHUTE (Cálculo Hipotético Universal Técnico e Estimativo. Sorry, people, não pude resistir!) baseado nos dados conhecidos e na gama de resultado antecipados possíveis. Na pior das hipóteses, ignoram as consequências óbvias de seus atos, dizendo a si mesmos que tudo vai se resolver usando um pouco de força, plutônio ou um avião sequestrado, apenas para que eles possam fazer o que queriam fazer desde o princípio. Em algum lugar entre a melhor hipótese e a pior hipótese estão as decisões que, apesar de nossas intenções, têm seus julgamentos tolhidos por nossos próprios interesses.
O que me leva ao assunto do dia: desde que foi recriado, em 1948, o estado judeu vive uma guerra sem trégua pela sua sobrevivência. Já foram travadas cerca de quatro guerras totais com seus vizinhos árabes, e em todas elas, Israel emergiu como vitorioso. Não é segredo nenhum para qualquer pessoa que tenha algum conhecimento teórico militar que Israel sempre contou com quatro vantagens estratégias básicas:
a) Capacidade Superior de Inteligência;
b) Soldados e oficiais mais bem treinados e motivados;
c) Uma competentíssima força aérea, profissional e de primeiro nível;
d) Falta de confiança e desorganização dos aliados árabes em suas linhas de comando;
Apesar dessa aparente vantagem militar, Israel tem sido sistematicamente acuado e pilhado, com seus cidadãos sendo martirizados, vítimas de uma tragédia multi-milenar. Então como Israel continua a existir, apesar do ódio de seus inimigos? Como, tantos impérios grandiosos sufocaram na poeira da história, enquanto que o pequeno e pouco numeroso povo judeu sobreviveu ao longo de tantos gulags, progroms, inquisição, kristallnacht e holocausto?
A resposta é realmente simples.
Mas, aonde quero chegar? Bem, digo que o Brasil deve assumir sua parte de responsabilidade por ter servido de abrigo para imigrantes europeus, açorianos, marroquinos e até africanos, que vieram para essas bandas em busca de uma nova terra prometida. Em 1812, o primeiro grupo de Sefaradins (judeus de ascendência ibérica) instalou-se na Amazônia. Eram os cristãos-novos, convertidos contra a vontade ao cristianismo para fugir da Inquisição de Portugal. Novamente, onde quero chegar? Ora, o que eu quero dizer é que os povos unidos da Amazônia, que ultimamente tem sido assunto de temas internacionais, deveria fazer uma aliança estratégica com o Estado Judeu, que também tem sido assunto de temas internacionais. A aliança nos daria visibilidade internacional: de um dia para o outro, seríamos ouvidos! De uma hora para outra, será possível enfrentar quem quer que seja que se interponha aos interesses amazônidas, fazê-los baixar os olhos e falar em linguagem clara, enquanto que, nos assuntos internos (caso nossos governantes se unam em uma unidade coesa) será possível forçar os atores políticos (governo, partidos do parlamento e oposição) a agirem com mais responsabilidade e coerência.
De um momento para o outro, os interesses da pequena Nação Judaica e da grande Amazônia Internacional se encontrarão, pois o mundo inteiro depende do que vai se fazer nesses dois pontos focais!
Precisamos pensar juntos: NO FUTURO, ISRAEL E A AMAZÕNIA ESTARÃO IRREMEDIAVELMENTE UNIDOS!
Fugindo de expurgos episódicos, nossos amados irmãos de fé constituíram o núcleo humano e cultural de nossa região. Acredito que chegou a hora de saldar essa dívida; Chegou a hora de ajudarmos Israel a viver em paz. Unidos por sua fé e seu ódio a Israel, as nações vizinhas têm-se armado para enfrentá-lo. Sessenta e cinco por cento do petróleo do mundo vem deles, que não descansarão até Israel ser riscado do mapa. Os amazônidas, por sua vez, têm suas costas voltadas para a parede e são impedidos de desenvolver plenamente seu potencial por uma confluência de teses ecológicas e antropológicas, geradoras de pressão internacional, forjando a imagem de “Patrimônio da Humanidade”. Influenciados pelo bla´-blá-blá dos eco-chatos, já existem ianomamis estudando na Holanda, prontos para retornar com um canudo debaixo do braço, proclamando-se Presidente, Rei ou representantes de uma republiqueta qualquer, independente e fronteiriça com a Venezuela ou Bolívia. Quando isso acontecer, a ONU, OEA e outros organismos internacionais logo a reconhecerão (essa região é onde se localiza as maiores reservas de Nióbio do mundo! Coincidência, não?), e caberá aos brasileiros, de todas as regiões, apenas dançar a valsa intimidante dos tambores da guerra . . .
Já disseram que as guerras das próximas décadas serão travadas por causa da água, que será tão cara quanto é o petróleo hoje. Os políticos (e os de lá também!) vêem o mundo como um jogo de soma zero. Negam-se a compreender (e cabe a nós essa tarefa) que, não importa quão fortes sejamos individualmente, somos todos mais fortes quando trabalhamos juntos. A guerra – toda guerra – não é inevitável. Mas suas consequências são.
Amazônia, pulmão do mundo. Israel, relógio de D’s. Parece que o palco e os atores estão prontos para encenarem seu drama final, na qual Israel e a Amazônia serão figuras-chave.
É por isto que defendo uma política de aliança estratégica com Israel. Pessoalmente, pratico uma política de tolerância total e apoio incondicional à nação. Vejo na recriação do estado judeu um sinal divino de que o Dia da Redenção está próximo. Sinto em meu coração a urgência de apoiar Israel enquanto se aguarda o momento do Encontro Derradeiro com o D’us que é Amor Infinito.
Lembrem-se que as leis de D’s são o padrão estabelecido pelo único que sabe tudo – passado, presente e futuro; o infinito, o insondável e o impossível.
Felizmente, não temos que confiar no nosso conhecimento limitado das situações para tomar uma decisão! D’s disse pessoalmente aos homens: “Venham! Vamos pensar juntos” (Isaías 1:18). Ele não nos quer aceitando cegamente o que alguém nos diz, Ele quer que consideremos as evidências, que usemos nossa mente, assim como nosso coração (Mateus 22:37).
O que seu coração lhe diz?

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